Julho amarelo: saiba mais sobre o mês de luta contra as hepatites virais

28 de junho de 2021 by Redação Santa Tereza
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O que são as hepatites virais?

De acordo com o Ministério da Saúde, a campanha “Julho Amarelo”, instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019, tem a finalidade de reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Saiba mais sobre cada hepatite

– Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha. Existe vacina.

– Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.

– Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado.  A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.

– Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

– Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença.

Sintomas

De acordo com o Ministério da Saúde, as hepatites virais mais comuns no Brasil são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D e o vírus da hepatite E, que é menos comum no Brasil, com maior incidência na facilidade na África e na Ásia.
Apesar de oferecerem alguns sintomas, muitas vezes a infecção pode ser silenciosa, o que atrasa o diagnóstico e tratamento, e compromete a saúde do fígado através de fibrose avançada ou cirrose.

Sintomas mais comuns:

– Cansaço;
– Febre;
– Mal-estar;
– Tontura;
– Enjoo;
– Vômitos;
– Dor abdominal;
– Pele e olhos amarelados;
– Urina escura e fezes claras.

Prevenção

Segundo o Ministério da Saúde, existem diferentes formas de prevenção para os vários tipos de hepatite. Por isso, neste post, você confere algumas dicas importantes. Além disso, é importante ficar atento à disponibilidade da vacina para melhor cuidado da saúde.

Prevenção da hepatite A:

– A vacina contra a hepatite A é altamente eficaz e segura e é a principal medida de prevenção;
– Lavar as mãos com frequência, especialmente após o uso do sanitário, trocar fraldas e antes do preparo de alimentos;
– Utilizar água tratada, clorada ou fervida, para lavar os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos;
– Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos, frutos do mar e peixes;
– Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;
– Usar instalações sanitárias;
– No caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, tais como a desinfecção de objetos, bancadas e chão, utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária;
– Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto;
– Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios;
– Usar preservativos e higienizar as mãos, genitália, períneo e região anal, antes e após as relações sexuais.

Prevenção da hepatite B:

– A vacina é a principal medida de prevenção contra a hepatite B;
– Usar preservativo em todas as relações sexuais;
– Não compartilhar objetos de uso pessoal, tais como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure;
– Testar as mulheres grávidas ou com intenção de engravidar também é fundamental para prevenir a transmissão de mãe para o bebê.

Prevenção da hepatite C:

Não existe vacina contra a hepatite C, porém é importante ficar atento às formas de prevenção.
– Não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente, etc);
– Usar preservativo nas relações sexuais;
– Não compartilhar quaisquer objetos utilizados para o uso de drogas;
– Toda mulher grávida precisa fazer no pré-natal os exames para detectar as hepatites B e C, HIV e sífilis.

Prevenção da hepatite D:

A hepatite D ocorre em pacientes infectados com o tipo B, portanto, a vacina contra a hepatite B protege contra o tipo D.

Prevenção da hepatite E:

– Melhores condições de saneamento básico e de higiene.

 

 





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