Recentemente, os jornalistas Tiago Leifert e Daiana Garbin revelaram que a filha, Lua, foi diagnosticada com Retinoblastoma, um tipo raro de câncer ocular, com cerca de 200 casos por ano.
O retinoblastoma é o câncer ocular mais comum em crianças, que tem origem nas células da retina, mas é raro e corresponde apenas 3% dos cânceres infantis. Em 80% dos casos a doença se inicia antes dos 3 anos e aproximadamente de 20 a 30% casos ela acomete os dois olhos (bilateral). O Hospital e Maternidade Santa Tereza esclareceu as principais dúvidas sobre o assunto. Acompanhe!
Sintomas mais comuns do Retinoblastoma:
- Leucocoria: um reflexo esbranquiçado da pupila, que pode ser visto em fotos com flash
- Estrabismo: desequilíbrio na função dos músculos oculares, fazendo com que os dois olhos não fixem o mesmo ponto ou objeto ao mesmo tempo.
- Heterocromia: cores diferentes na íris dos olhos.
- Nistagmo: movimentos oculares repetitivos e involuntários;
- Dor nos olhos;
- Alteração do tamanho ocular.
Como funciona o tratamento?
O tratamento depende do estágio da doença e fatores individuais do paciente, mas pode exigir quimioterapia, uso de laser, radioterapia e/ou cirurgia.
Com os avanços tecnológicos na medicina, a quimioterapia intra-arterial tem tido sucesso nos tratamentos e reduzindo os efeitos colaterais da medicação. Ela consiste em injetar o remédio diretamente no vaso sanguíneo que abastece os olhos.
Diagnóstico precoce!
Assim como todos os outros tipos de câncer, o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura.
O Retinoblastoma pode chegar a 90% de chance de cura se diagnosticado no início. Porém, caso não tratada no início, pode levar à remoção cirúrgica do olho afetado.
Por isso, não deixe de realizar o teste do olhinho logo após o nascimento do seu filho e leva-lo ao oftalmologista logo no primeiro ano de vida, mesmo sem alterações aparentes nos olhos ou sintomas.
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