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O Hospital e Maternidade Santa Tereza acredita no poder de uma alimentação saudável como aliada à prevenção de diversas doenças e na contribuição de uma recuperação mais rápida de pacientes.

Por isso, a Nutricionista, Chefe de Cozinha do HST e responsável pela UAN (Unidade de Alimentação e Nutrição), Stella Herrmann, reforça a importância de incluir ervas aromáticas nas refeições. Acompanhe abaixo alguns benefícios!

Nutricionista e Chefe de Cozinha, Stella Herrmann

Salsão e salsinha

“O Salsão ou Aipo reduz o colesterol, estabiliza a pressão arterial, diminui o estresse e combate o câncer, além de melhorar a saúde ocular, por ser riquíssimo em Vitamina A e colaborar com o trânsito intestinal. As folhas de salsão são excelentes para colocar no suco verde e/ou fazer chás, além de ficar maravilhoso em molhos, saladas, bife a rolê, aves e peixes. Já a salsinha melhora o sistema imunológico e possui ação anti-inflamatória, além de ajudar a eliminar a retenção de líquidos (edema) no organismo e favorecer o bom funcionamento do coração. Ela impede a formação de coágulos, evitando derrames e atua no combate a anemia, por ser rica em Ferro. Reduz a pressão arterial, a constipação intestinal e flatulência. Auxilia nos processos de inflamações hepáticas e inflamações de trato urinário, além de prevenir o câncer”, afirma Stella.

 

 

Orégano Fresco e louro

 

“O Orégano Fresco atua no sistema imunológico, é superdigestivo, além de ser diurético. Seu sabor é suave, mas na medida certa e harmoniza com queijos, saladas, legumes, massas, molhos, aves e carnes. O Louro é antioxidante, digestivo, diurético, anti-Reumático, anti-inflamatório, combate o câncer, atua no sistema imunológico e é expectorante. Geralmente para fazer o feijão, uma a duas folhas de louro são utilizadas e dá um sabor totalmente diferente. Além disso, é utilizado em guisados, leguminosas e carnes fortes e o Chá de folhas de louro é frequentemente recomendado para prevenir a constipação”, explica a nutricionista.

 

 

Sálvia e alho-poró

 

“A Sálvia possui ação anti-inflamatória, antisséptica e antioxidante, favorece o bom funcionamento do coração, é superdigestiva, melhora o colesterol, reduz flatos, diminui dores de cabeça, regula a glicemia, favorece os pulmões e alivia picadas de insetos. É perfeita para combinar com peixes, aves carnes de caça e molhos. O alho-poró é uma excelente opção para quem quer variar o alho e/ou cebola. Ele atua diretamente no sistema imunológico, combate gripes e resfriados, auxilia na redução do colesterol, combate os radicais livres, ajuda no bom funcionamento intestinal e promove a boa saúde ocular. Versátil, ele combina com aves, peixes, porco, sopas, risotos e pode ser consumido até mesmo cru nas saladas e molhos”, finaliza Stella.


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Diante de mais de um ano de pandemia, com cuidados redobrados de higiene e com a saúde, ela virou assunto diário. E deverá continuar em foco! Isso porque, o sistema imunológico é o principal mecanismo de defesa do organismo contra infecções e, quando ele funciona normalmente e de forma eficiente, a saúde física e mental são beneficiadas. Convidamos nossa nutricionista do HST, Karina Carvalho de Ferreira, para relembrar alguns hábitos saudáveis importantes para a saúde do colaborador e dos pacientes. Acompanhe!

Afinal, qual a relação entre imunidade e nutrição?

“Que teu alimento seja teu remédio e que teu remédio seja teu alimento”. Você já deve ter ouvido falar na famosa frase de Hipócrates, um médico que viveu entre 460 – 377 a. C., não é? Pois bem, ela continua atual! De acordo com a nutricionista, fornecer alimentos variados, ricos em vitaminas e sais minerais é o que garante que o sistema imunológico possa atuar de forma equilibrada e eficiente. “Quanto não fornecemos todas as fontes que o organismo precisa, o sistema imunológico deixa de funcionar de forma correta e ficamos mais suscetíveis a infecções”, explica Karina. Vale lembrar que uma alimentação balanceada é aquela que além de ter variedade de alimentos, mantém o equilíbrio na quantidade ideal de cada um deles.

Má nutrição x imunidade

A conta do desequilíbrio das refeições e da má nutrição é paga pelo sistema imune. O consumo excessivo de carboidratos refinados e gorduras (balas, arroz branco, refrigerante, pão, etc.), por exemplo, acarreta o aumento de tecido adiposo e acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática). Por sua vez, o aumento de gordura corporal e hepática levam a alterações nas células imunes desses tecidos, o que favorece o desenvolvimento de doenças como resistência a insulina e disfunções hepáticas.

 Alimentos essenciais para a imunidade

“Não existe uma refeição que deve ser mais completa em relação a outra. Costumo dizer que o dia alimentar deve ser completo em nutrientes e sais minerais”, explica Karina. Nesse caso, é preciso reservar um espaço no prato com frutas, verduras, legumes, alimentos ricos em proteínas, como carnes, leites, derivados, além de carboidratos complexos, ou seja, cereais integrais. “Vale lembrar que os pratos sempre devem conter alimentos crus e cozidos, como legumes e uma salada, por exemplo. Isso garante a boa absorção de fibras. Tenha sempre, também, uma fonte de proteína, seja de origem animal, como carnes e peixes, ou vegetal, como grão-de-bico, chia, feijão, etc”.

Prato ideal:

  1. Carboidrato: garante energia para o organismo!

– Opções: arroz, pães, massas em geral, milho, batata, batata doce, mandioca, quinoa (prefira os integrais).
– Quantidade por refeição: 3 colheres de sopa.

  1. Proteína: Responsável pela formação de músculos, ossos, cabelos, unhas, hormônios e enzimas.

– Opções: animal (ovos e carnes) ou vegetal (feijões, soja, lentilha, grão-de-bico).
– Quantidade por refeição:1 bife médio ou 2 ovos pequenos ou 3 colheres de sopa das opções vegetais.

  1. Hortaliças e legumes: responsáveis por garantir fibras, vitaminas e sais minerais.
    – Opções: alface, rúcula, agrião, couve-flor, brócolis, cenoura, beterraba.
    – Quantidade por refeição: metade do prato (incluindo folhas e legumes).

Um obeso pode ser desnutrido? SIM
“É muito comum, inclusive, que os obesos estejam com falta de nutrientes, por terem uma dieta baseada em alimentos gordurosos, industrializados e refinados. Essas pessoas tem excesso de calorias e acúmulo de gordura corporal”, lembra a nutricionista.

Uma pessoa muito magra pode ser desnutrida? SIM
Sim, também. É importante entender que estar bem nutrido e saudável envolve diversos fatores e, por isso, o acompanhamento regular com seu médico e nutricionista e a realização de exames de rotina são fundamentais.






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