HST É “Amigo do Idoso”. Saiba mais aqui!

21 de setembro de 2020 by Redação Santa Tereza
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Durante a pandemia do novo coronavírus, a orientação das autoridades governamentais brasileiras e da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que as pessoas fiquem em casa como forma de conter a disseminação. Por isso, o Hospital Santa Tereza, que possui o selo “Amigo do Idoso”, chama a atenção para os cuidados com a população nessa faixa-etária durante o momento de pandemia. Nesse momento, é importante potencializar as recomendações direcionadas aos idosos para que o cuidado aconteça tanto no ambiente hospitalar quanto na comunidade. Entenda!

Traumas durante o isolamento

Amigo do Idoso
                        Dr. Victor Vasconcelos

Segundo o neurocirurgião do Hospital e Maternidade Santa Tereza, Dr. Victor Vasconcelos, o isolamento social pode aumentar as chances de traumas no ambiente doméstico, especialmente as quedas de idosos. “Dados da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) confirmam esse risco. Fora do período de confinamento domiciliar, as quedas de própria altura já são a principal causa de morte acidental em pessoas com idade acima de 65 anos. Um terço da população acima dos 65 anos sofre uma queda uma vez ao ano”, conta. De acordo com o neurocirurgião, a porcentagem de queda fica entre 35% a 40%, dos 75 aos 84. Já acima dos 85 anos, metade da população sofre uma queda anual. “Isso acontece, pois naturalmente o corpo humano sofre com falta de equilíbrio, fraqueza muscular e redução da capacidade funcional com passar do tempo, fatores esses que facilitam a ocorrência de quedas”, explica Dr. Victor.

Consequências

Além de acontecerem com grande frequência, as quedas também podem trazer consequências sérias, conforme explica o neurocirurgião: “desde fraturas ósseas até traumatismos com danos neurológicos. Além do risco da própria queda, muitos pacientes evoluem com complicações pós-traumáticas como falta de mobilidade e a dependência de cuidados, aumentando as chances de problemas relacionados, como osteoporose, infecções pulmonares e urinárias”, explica o médico. Segundo ele, as consequências ainda podem ser psicológicas, uma vez que muitos idosos adquirem fobia de cair e tendem ao isolamento social e à depressão.

Fique atento!

De acordo com Dr. Victor Vasconcelos é importante observar os sinais de alarme pós-queda para identificar se apresenta trauma na cabeça. “São eles: perda de consciência (desmaio), sangramentos (especialmente pelo nariz ou ouvido), dor de cabeça intensa, vômitos, sonolência, confusão mental e perda de memória”, explica. Segundo ele, na presença de qualquer um desses sintomas, a pessoa deve procurar um hospital ou chamar o serviço de emergência. Além disso, segundo o médico, nos meses após o trauma, é importante observar a presença de sintomas neurológicos tardios, que podem decorrer do acúmulo de sangue no crânio, o chamado hematoma subdural crônico, que pode até demandar de tratamento neurocirúrgico.

Ele ainda explica que há fatores de risco de quedas que não podem ser reduzidos, como a própria idade avançada e a presença de doenças prévias, como deficiência visual, deficiência auditiva e do sistema de equilíbrio do corpo, deficiência motora e dores crônicas. “Há, no entanto, fatores que, se controlados, podem reduzir o risco de acidentes. A atenção quanto ao o uso dos medicamentos diários, o combate ao sedentarismo e os cuidados com o ambiente doméstico podem reduzir as chances de acidentes”, completa. Nesse sentido, confira algumas dicas de prevenção:

Dicas de prevenção de acidentes domésticos

  • Prenda no piso os tapetes soltos ou livre-se deles;
  • Mantenha o topo e a base das escadas iluminados;
  • Limpe imediatamente os líquidos derramados;
  • Ajuste a altura de cama e do vaso sanitário;
  • Utilize calçados adequados (fechado na frente e atrás, com sola antiderrapante);
  • Instale barras de segurança e fitas antiderrapantes nos locais de potencial risco de queda como em degraus e no piso dos chuveiros e próximos à cama;
  • Mantenha áreas de circulação livres de obstáculos, evitando desníveis do piso ou móveis baixos e com cantos agudos;
  • Quando for fazer algum serviço doméstico, evitar subir em bancos, escadas ou lavar pisos escorregadios.

Saúde psicológica

O médico ainda alerta sobre importância de cuidar da saúde psicológica dos idosos mesmo em isolamento social. “Deixemos que o distanciamento seja apenas físico, enquanto o risco de contágio ainda existe. Não deixemos de cuidar da saúde psicológica dos nossos entes queridos de mais idade, criando alternativas para dar a atenção e o carinho que merecem, especialmente nesse período difícil”, finaliza Dr. Victor Vasconcelos.





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