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Nesta semana, uma nova estação foi iniciada no Brasil. O outono é um período que apresenta a queda da umidade relativa do ar e, por isso, desencadeia problemas respiratórios e alergias nos pacientes. Por isso, além de evitar aglomerações por conta da pandemia da Covid-19, é importante ficar atento a sinais, já que o momento é propício para a transmissão de vírus e para a proliferação de fungos e bactérias. Porém, você sabe diferenciar os sintomas de alergias e do coronavírus?

Como diferenciar?

Neste momento do ano, as principais causas alérgicas respiratórias são a rinite, que possui como sintomas coriza, espirro e entupimento nasal, e a asma, caracterizada por chiado no peito, falta de ar e tosse seca. Os últimos dois sintomas também são recorrentes em caso de coronavírus, porém as alergias, normalmente, não apresentam febre entre seus sintomas. Caso esteja com dúvida, é importante entrar em contato com o médico para uma avaliação mais detalhada e realização do teste.

Outra dica é avaliar a frequência desses quadros. Geralmente, pessoas alérgicas possuem esses sintomas com certa regularidade e, por isso, conseguem identificar se os sinais são alérgicos. Vale também avaliar o que pode ter desencadeado a crise, como roupas guardadas no armário, pelos de animais ou até móveis empoeirados.

Como prevenir alergias?

Para os pacientes que sofrem com crises alérgicas, a dica é seguir algumas orientações de prevenção, especialmente durante os meses mais secos, como:

– Higienize o nariz com soro fisiológico;
– Beba bastante água;
– Umidifique o ambiente;
– Deixe a casa sempre limpa e arejada;
– Lave bem as roupas antes de usar.

Atenção: procure atendimento médico para tirar suas dúvidas e checar o tratamento correto!


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Neste post, o neurologista do HST, Dr. Victor Vasconcelos, explica que a enxaqueca é uma causa de dor muito frequente que provoca grande impacto na qualidade de vida das pessoas. ” Segundo dados da Academia Brasileira de Neurologia, a enxaqueca se inicia habitualmente na fase de adolescência ou adulto jovem (entre 30 e 50 anos), acomete mais mulheres do que homens e em 80% dos casos o paciente tem um familiar direto acometido”, explica o médico.

Sintomas

Segundo o neurologista do HST, o quadro clínico envolve dor latejante e de forte intensidade, habitualmente predominante em um lado do crânio. A dor pode estar associada à náuseas ou até vômitos, tonturas, alterações de visão (embaçamentos ou pontos luminosos), incômodo com a luz (fotofobia), cheiros fortes (osmofobia) e barulhos intensos ( fonofobia) e geralmente
é de caráter recorrente. ” O manejo adequado se inicia com um correto diagnóstico. Embora o sintoma de dor de cabeça sugira o diagnóstico de enxaqueca, também pode ser manifestação comum de outras doenças, como tumores cerebrais, aneurismas ou mesmo ser sintoma de doenças não neurológicas”, conta Dr. Victor Vasconcelos.

Diagnóstico

Para avaliação adequada, o especialista explica que é importante buscar o médico. “Ele irá avaliar a presença de sintomas sugestivos e ocasionalmente solicitará exames de imagem cranianos com o objetivo de excluir demais problemas e fechar o diagnóstico”, conta.

Os fatores de risco da enxaqueca são: 

Dr. Victor Vasconcelos
Dr. Victor Vasconcelos
  • Jejum prolongado,
  • Ingestão de bebidas alcóolicas,
  • Privação de sono,
  • Estresse e tensão emocional,
  • Luminosidade muito intensa (como em telas de computador ou de celular),
  • Odores fortes,
  • Período menstrual,
  • Alimentos contendo cafeína, chocolate ou alimentos que já foram percebidos como deflagradores de crises em cada paciente.

Tratamento

” O correto manejo da enxaqueca se inicia com a mudança de hábitos de vida com o objetivo de reduzir a exposição a esses fatores de risco. Essas são as medidas iniciais e, na maioria das vezes, bastante efetivas para evitar o surgimento da dor. Além dessas medidas, o especialista pode considerar que se faz necessário o tratamento medicamentoso em alguns casos. Nos pacientes com dores pouco frequentes, pode ser indicado o uso de medicação apenas durante os episódios de enxaqueca, visando interromper as crises de dor. Em casos de grande frequência de crises ou em dores incapacitantes, pode ser indicado o uso de medicações diárias por determinado período com o objetivo de prevenir as crises de dor de modo mais duradouro”, finaliza o neurologista do HST, Dr. Victor Vasconcelos.


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Dr. Victor Vasconcelos

Foi realizada no Hospital e Maternidade Santa Tereza uma complexa neurocirurgia para remoção de tumor maligno cerebral, que infiltrava áreas do cérebro responsáveis por controlar a linguagem e o movimento do corpo.  Com o objetivo de aumentar a segurança do procedimento, a equipe de Neurocirurgiões do Hospital, liderada pelo Dr. Victor Vasconcelos e Dr. Marcelo Sabbá, utilizou uma

técnica que mantém o paciente acordado, sendo submetido a testes de linguagem e movimento dos membros durante o procedimento. Esse é um método moderno e indolor, que contribui para reduzir os riscos de sequelas pós-operatórias.

A fala do paciente é testada durante o procedimento através de perguntas, nomeação de figuras e contagem de números, como é possível observar no vídeo.

O paciente, de 67 anos, apresentava sintomas como dores de cabeça de início recente, alterações de fala, e confusão mental, que evoluíram para com diminuição da força no braço direito. Após a cirurgia, o paciente evoluiu sem qualquer déficit neurológico.

 

Equipe cirúrgica: Dr. Victor Vasconcelos e Dr. Marcelo Sabbá
Anestesiologistas: Dr. Gabriel Rosas e Dra. Lúcia Helena
Neurofisiologista: Dr. Paulo Kimaid
Instrumentadores: Alexandre Costa e Viviane Soares

 






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