A história do Hospital Santa Tereza, que teve início em um terreno localizado na Bernardino de Campos, entre as ruas José Paulino e Ernesto Khulmann, inicia um novo capítulo. Hoje, 34 anos depois da sua fundação, a estrutura passa por modificações e expande a sua influência pelo território campineiro. “É com muita satisfação que anuncio a ampliação do Hospital. Neste ano de aniversário, damos mais um passo em direção a excelência hospitalar, além de promover a saúde e a qualidade de vida na cidade de Campinas”, explica o diretor administrativo, Dr. André Tobar.
Projeto
Desenvolvido pelo especialista em arquitetura hospitalar, o arquiteto Marcelo Lima, do ArkiSantè Arquitetura e Contrução, e alinhado com o mais moderno da tecnologia da área, o projeto foi dividido três etapas subdivididas em cinco fases, sendo a primeira delas entregue no final de 2019. “O Hospital existente passará por retrofit e será anexado ao edifício garagem e a um novo prédio construído para triplicar o número de leitos existentes. Nas próximas etapas estão previstas a ampliação da maternidade e inclusão de outros centros de atendimento, todos conectados e articulados entre si”, conta o arquiteto Marcelo Lima.
O inicio da expansão
Segundo Marcelo, o Hospital possuía 30% do terreno de trás disponível, além do edifício garagem. “A ideia era fazer um retrofit e vincular ao prédio principal. Porém, como esse edifício possui suas limitações por ser muito alto, começamos a bater em algumas normas técnicas muito rígidas da Vigilância Sanitária. Foi quando surgiu a oportunidade de ter o terreno ao lado anexo e mais uma parte”, conta. Além disso, de acordo com o arquiteto, apareceu a oportunidade de entrar mais outro pedaço, o que evoluiu para mais uma etapa do projeto. “Eu lembro que a primeira vez que eu apresentei para o André, eu estava tão confuso, eu não sabia como chamar o plano. Por isso, disse que iria chama-lo de Frankie, de Frankie Stein”, comenta Lima.
Em Campinas
Para o arquiteto, o crescimento se deve à raiz empreendedora que busca atender as necessidades do mercado da Região Metropolitana da Campinas (RMC). “Quando cheguei, há nove anos, já era assim. O Hospital sempre esteve em movimento e em busca do crescimento. Um exemplo é a expansão do Edifício Goiás, que ocupava o sétimo e oitavo andar e era resumido apenas ao administrativo. Hoje, ele ocupa 10 dos 11 andares existentes, os quais abrigam os centros de cardiologia, oncologia, oftalmologia, pediatria, entre outros”, explica.
Reforma em números
Entre os ganhos com a expansão está o aumento de 90 leitos no Hospital, totalizando em 138. Além disso, os colaboradores terão uma sala de descanso, além dos 19 leitos construídos na UTI. “Nessa primeira inauguração, nós ficamos com essa estrutura. As próximas etapas serão focadas no neonatal e na maternidade”, explica Marcelo.