Coronavírus: mitos e verdades sobre a doença

14 de abril de 2020 by Redação Santa Tereza
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Desde que a pandemia do novo coronavírus, conhecido como Covid-19, apareceu no cenário mundial e começou a mudar os hábitos da população, informações diferentes sobre a doença são compartilhadas diariamente nas redes sociais. Porém, você sabe o que é verdade e o que é Fake News diante de tanta informação circulando na internet?

Para ajudar você a filtrar as informações diárias, a equipe do Hospital Santa Tereza separou alguns mitos e verdades sobre o novo vírus. Confira!

FAKE NEWS: Coronavírus foi fabricado

Atenção para FAKE NEWS! Você sabia que o novo Coronavírus não foi fabricado em laboratório? Segundo um estudo publicado na revista cientifica “Nature Medicine”, ele surgiu de uma seleção natural. Conheça alguns detalhes sobre o surgimento do novo Coronavírus:

• O novo vírus é uma variação da família Coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde, os primeiros vírus dessa família foram identificados em 1960.
• O novo vírus passou por seleção natural dentro de um hospedeiro animal.
• Ele chegou aos seres humanos já com capacidade infecciosa.
• Animais podem ter servido inicialmente como hospedeiros, como os morcegos.

VERDADE: itens como máscaras são medidas efetivas de prevenção

As máscaras evitam que as gotículas de secreção suspensas no ar sejam aspiradas diretamente. De acordo com orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas com suspeita de Covid-19 e aquelas que precisarem ficar a menos de dois metros de distância de outras devem usar a máscara, como profissionais de saúde e funcionários de estabelecimentos de saúde em geral. Em ambientes externos, a recomendação é descartar as máscaras a cada quatro horas. Já dentro de casa, o uso da máscara deve se manter até que ela fique úmida ou suja.

Porém, tome cuidado com as luvas e a utilização inadequada dos itens. A máscara, por exemplo, deve ser descartada com cuidado, sem que exista contato da mão com o seu interior. Já as luvas, é importante manter a mão afastada do rosto. Lembre-se: o risco é o mesmo caso a luva infectada entre em contato com o tecido mucoso.

Caso esteja com dúvida sobre as luvas, opte por não utilizá-las. Assim, ao lavar as mãos de forma correta (entre 20 e 40 segundos) e utilizar álcool gel como solução rápida, a probabilidade de não entrar em contato com o vírus é maior, já que o plástico concentra a secreção por mais tempo que a pele.

VERDADE:  existe um exame capaz de detectar a existência do Coronavírus

O diagnóstico laboratorial específico para Coronavírus pode ser feito através da detecção do genoma viral. Além disso, a investigação clínico-epidemiológica também avalia o histórico de viagem para o exterior ou contato próximo com pessoas que tenham viajado para fora do país ou estão infectados.

VERDADE: os sintomas são parecidos com um resfriado comum

O vírus entra no corpo através do nariz, boca e olhos. Então, ele se liga às células da mucosa do fundo do nariz e da garganta. Depois, ele penetrar na membrana dessas células e começa a se multiplicar. Quando as cópias estão prontas, elas deixam a célula onde se originaram e a destroem. Depois, se inicia outro ciclo para infectar outras células.

Quando o vírus entra nos tubos brônquicos (vias aéreas que vão para os pulmões), uma inflamação na mucosa desses tubos começa a surgir. Por causa dessa irritação que o paciente começa a tossir. Então, o corpo começa a combater o vírus e, por isso, a febre aparece. Caso o vírus chegue até os pulmões, é possível que o paciente tenha uma inflamação, ou seja, pneumonia.

Além de tosse, febre, falta de ar e coriza, alguns outros sintomas podem ser sinal do novo Coronavírus, Covid-19, como: perda de olfato, diarreia,náuseas e dor de estômago.

FAKE NEWS: existe tratamento e vacina para o novo Coronavírus

Ainda não há resultados eficazes de medicamentos para tratar o novo vírus, assim como vacinas. Até o momento, o tratamento indicado é:repouso, consumo de líquidos, alimentação saudável e algumas medidas para aliviar os sintomas, como medicamentos para dor e febre. Em caso de febre persistente, procure o serviço médico.

 

 

 

 

 





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