De acordo com o Ministério da Saúde, pessoas com enfrentam obstáculos e desafios que comprometem seriamente o gozo dos direitos humanos, estigma e discriminação, barreiras na saúde, na educação e invisibilidade nas arenas sociais e políticas. Por isso, é importante levar o conhecimento sobre a desordem genética para que não exista tal descriminação.
Conhecido como um defeito na produção da melanina, pigmento que dá cor a pele, cabelos e olhos, o albinismo é uma alteração genética que também leva a modificações da estrutura e do funcionamento ocular, desencadeando problemas visuais.
Sintomas
Os sintomas variam de acordo com o tipo de mutação apresentada pelo paciente, ou seja, a quantidade de melanina produzida, que pode ser totalmente ausente ou estar parcialmente presente. Além disso, segundo o Ministério da Saúde, os sinais do albinismo vão além da cor da pele e dos cabelos, como:
- Comprometimento da visão provocado pela falta de melanina, fundamental para o desenvolvimento dos olhos, e a anatomia dos nervos óticos, que levam a imagem para ser decodificada no cérebro. Estrabismo, miopia, hipermetropia, fotofobia, astigmatismo e nistagmo (movimento descontrolado dos olhos em várias direções, que dificulta focalizar a imagem) são outras condições que prejudicam a visão no albinismo;
- Pessoas com albinismo são altamente suscetíveis aos danos causados pelo sol, apresentando, frequentemente, envelhecimento precoce, danos provocados pela ação química do sol e câncer de pele, ainda muito jovens.
Tratamento
Como o albinismo é decorrente de uma mutação genética determinada, ainda não existe nenhum tratamento efetivo. Porém, além da terapia para conforto dos olhos, é possível tomar alguns cuidados para não causar maiores danos, como:
– evitar a exposição solar direta ou indireta;
– usar óculos escuros com proteção para os raios solares (prescrito por oftalmologista);
– usar acessórios como chapéus com abas, sombrinhas e roupas de tecido com trama bem fechada;
– usar protetor solar com fator de proteção de mínimo, 30, para raios UVA e UVB, 30 minutos antes de sair de casa e reaplicar a cada 2 horas, se necessário.